Chaveta ao lado Dr. Wilse (Dir. METAMAT)
SITE: Como Vice-Presidente da COOPERATIVA, o que o Sr. veio buscar em Cuiabá?
CHAVETA: Acabamos de fundar a COOPERATIVA DE APIACAS, e como representante da classe vim buscar junto ao DNPM, SEMA E METAMAT, informações de como legalizar os garimpos para que possamos trabalhar com responsabilidade ambiental.
SITE: Quais são as maiores dificuldades enfrentadas pelos garimpeiros daquela região?
CHAVETA: São muitas as dificuldades enfrentadas já que estamos a 1.000 Km da capital. Em primeiro lugar vem o fato de que todo o sub-solo está registrado em nome de empresas mineradoras. O garimpeiro na maioria das vezes não sabe a quem procurar uma informação por não haver uma política social voltada para classe. O custo de um requerimento de sub-solo estimado em R$ 15.000,00 inviabiliza qualquer tentativa de legalização. Hoje quase 500 famílias depende do garimpo, principalmente as famílias que vivem na região da vila Mutum.
SITE: O que o Senhor espera das autoridades para ajudar a situação dos garimpeiros em Apiacás?
CHAVETA: Gostaria que fosse desenvolvido um trabalho igual a esse que o governo do estado, através da METAMAT, está fazendo em Peixoto de Azevedo junto a COOGAVEPE, por achar que depois de Peixoto da Azevedo, a região de Apiacás é a mais promissora das regiões para o minério de ouro e pela questão social por haver um alto índice de desemprego na região.
SITE: Se o Senhor for lançado como candidato a prefeito de Apiacás, qual será seu projeto para a questão garimpeira do município?
CHAVETA: Primeiro quero deixar claro que como cidadão Apiacaense, estou atendendo ao pedido de amigos de participar desse momento que considero ser o mais importante para o município. O meu projeto será de resgatar a memória de Apiacás para demonstrar que, na alta ou baixa cotação do ouro, o município sempre teve no garimpo a sua subsistência. Chaveta ao lado do Assessor Técnico Ronaldo e o Geólogo Guilherme
